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SMART CITIES: ENTENDA PORQUE AS CIDADES INTELIGENTES SÃO O FUTURO

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As smart cities, também conhecidas como cidades inteligentes, são uma realidade cada vez mais frequente e, principalmente, um futuro tornado possível graças ao avanço da indústria 4.0.


Com esta quarta revolução industrial, a sociedade utiliza uma série de recursos tecnológicos, como inteligência artificial, big data e muitos outros para resolver problemas em diferentes escalas.


E como você pode imaginar, as cidades têm vários desafios para superar, ainda mais no caso de grandes metrópoles.


Por isso, as smart cities usam as inovações para melhorar aspectos relacionados a infraestrutura,  mobilidade urbana, sustentabilidade, entre muitos outros.


Não à toa, elas movimentarão US$ 158 bilhões em investimentos em 2022, de acordo com o IDC (International Data Corporation).


Vamos falar um pouco mais sobre o que são cidades inteligentes e, ao mesmo tempo, por que elas são o futuro. Além disso, traremos 3 exemplos de smart cities para ver na prática como elas funcionam. Saiba mais!


O que são smart cities?

De acordo com a União Europeia, smart cities são sistemas de pessoas que usam fluxos de interação visando o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.


O pesquisador Boyd Cohen tem uma análise parecida sobre cidades inteligentes, que seriam aquelas que se desenvolvem economicamente enquanto aumentam a eficiência de suas operações urbanas.


Segundo o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões mostram o nível de inteligência de uma cidade:


  • Governança;
  • Administração pública;
  • Planejamento urbano;
  • Tecnologia;
  • Meio-ambiente;
  • Conexões internacionais;
  • Coesão social;
  • Capital humano;
  • Economia.


A tecnologia pode ajudar muito a desenvolver todas essas dimensões, pois são vários recursos que tornam processos muito mais ágeis e eficientes.


Por que smart cities são uma revolução?

Imagine uma cidade na qual o sistema de iluminação controle o nível de luminosidade segundo o período do dia ou com o fluxo de pessoas. Dessa forma, ele é mais econômico e dura mais.


Imagine também que esse sistema oferece wi-fi para você se conectar.


Pense também em um software que conecta pontos de coleta de lixo e, a partir do nível de resíduos das lixeiras, recalcule a rota do caminhão de coleta, de forma a fazer o trajeto mais eficiente.


Essas e outras situações são possíveis com o advento das smart cities.


Ou seja, por meio de tecnologia, a cidade inteligente consegue integrar sistemas, trocar grandes volumes de informações.


Dessa forma, pensar em estratégias e ações que melhoram o seu desenvolvimento e a qualidade de vida da população.


3 exemplos de cidades inteligentes:


Songdo

A cidade da Coreia do Sul é grande referência quando falamos em smart cities.

Os prédios são conectados a sistemas que monitoram o uso de energia e, também, acompanham alarmes de incêndio.

Isso reduz custos de manutenção. Outra solução é o sistema pneumático de gestão de resíduos, em que todo o lixo dos apartamentos vão direto para a central de coleta, o que melhora a eficiência do recolhimento de descartáveis.


Copenhague

A capital da Dinamarca é exemplo em redução de emissões de carbono, principalmente devido ao uso massivo de bicicletas por metade da população, de acordo com dados oficiais.

Além de um sistema grande de aluguel de bicicletas, elas são equipadas com GPS e sensores que enviam dados sobre qualidade do ar e, ao mesmo tempo, sobre congestionamentos, o que melhora a mobilidade também.


Santa Ana

O sistema de micropurificação da água da cidade norte-americana isola partículas de sujeira da água suja por meio de elementos químicos e luz ultravioleta, de forma que a água se torne reutilizável.

Com isso, todos os 330 mil habitantes da cidade recebem água tratada.

Ao mesmo tempo, estima-se que 230 milhões de litros de água poluída deixam de ir para o mar por causa desse sistema de reutilização.



Fonte: Inovação Brain / Redação Brain